domingo, 29 de julho de 2012

TODA SEMANA TEEN - Espante seus medos, afinal...


Quando menos se espera, o corpo começa a mudar e surgem aquelas perguntinhas sobre pelos, cólicas, meninos, sexo.....
Xiiiiiiiii, mãe...CRESCI!!!!

Não existe uma idade certa para ir ao médico, mas os especialistas recomendam que a primeira ida aconteça por volta dos 10 aos 15 anos. Se voce menstruou muito cedo (antes dos 10 anos), o monitoramento do ginecologista ajuda a afastar a possibilidade de problemas hormonais ou de crescimento. Se não menstruou até os 14 anos, a consulta também é necessária para verificar se está tudo certo com o organismo.

A primeira ida ao ginecologista costuma ser cercada de dúvidas e medos. É normal sentir vergonha mas, o ideal,  é que a visita aconteça após a primeira menstruação.

A idade varia, depende do momento da adolescente e do instinto da mãe. Mas é legal ir após a primeira menstruação, se seus ciclos são muito incômodos ou se começou a namorar. A consulta é diferente, é preciso haver muita conversa para que voce confie e se abra com o médico - explica o ginecologista Cassio Sartorio, do Centro de Fertilidade da Rede D'Or.

Tenho que ir no mesmo ginecologista da minha mãe?
O ideal é escolher um médico de confiança que te deixe segura para falar durante a consulta. Se voce quiser ir no mesmo médico que suas amigas ou não quiser em um profissional do sexo masculino, converse antes com sua mãe.
Voce deve conversar com sua mãe depois da consulta e se houver alguma dúvida ou descontentamento devem procurar um novo médico.  Eu, por exemplo, aos 15 anos, me consultei com o ginecologista da minha tia, pois minha menstruação durava 15 dias e as cólicas eram intermináveis. Não gostei dele, achei estranho “um cara” entender “dessas coisas de mulher” e pedi para me consultar com uma ginecologista mulher. Batata!...meu primeiro filho nasceu com ela, tia Drª Rosana....ahahahhhaaa. Minha irmã vai nesse ginecologista da minha tia até hoje (apesar de eu duvidar da sanidade dele há anos, maaaassss....)


Como é a primeira consulta?
Na primeira consulta vocês vão ter uma conversa informal, o médico vai te deixar menos nervosa ou tímida. Dependendo da idade, o médico vai entrevistar sua mãe também, para responder perguntas do histórico familiar, como por exemplo: doenças da infância, hábitos, ciclo menstrual, doenças na família e histórico de câncer de mama.
São perguntas normais que serão feitas para criar seu histórico médico. Responda com o máximo de sinceridade. Na maioria das vezes, se você já estiver menstruando há algum tempo, for mais informada e se sentir mais segura, o médico partirá para a 2ª etapa, que é a consulta somente com você, em particular. Voce pode fazer perguntas sobre seu corpo, desenvolvimento, sexo e qualquer coisa que ache necessário, pois o médico é de confiança e sabe responder.
Dependendo da idade ou se a adolescente não for mais virgem, o médico também dará orientações sobre sexo, gravidez e doenças sexualmente transmissíveis.
Quando a adolescente pede para ao ginecologista, principalmente após os 15 anos, a companhia da mãe pode interferir no estreitamento da relação médico-paciente. A ginecologista Fábia Magalhães alerta que muitas mães apenas procuram um especialista somente quando a jovem começa a namorar. “Em alguns casos, quando a menina começa a namorar sério, a primeira relação sexual dela já aconteceu antes, por isso a importância da visita logo na 1ª menstruação”, diz, pois assim estreitam os laços médico/adolescente e as informações são mais cuidadosas e compreendidas.

Vou ter que fazer algum exame doloroso?
Se você for virgem (ele não vai perguntar isso na frente da sua mãe, não se desespere...rs), o ginecologista examina apenas os seios, a região abdominal e a parte externa da região genital.
Se não for mais virgem, o especialista poderá fazer o exame do toque e poderá colher material para fazer o primeiro preventivo. Mas o médico só fará os exames se sentir que a paciente está pronta. Não fique envergonhada, são exames naturais e que devem ser feitos o quanto antes.  

Os pais têm o direito de saber o que conversei com o médico?
Essa consulta é sua e o sigilo médico é regra, ok! Fique a vontade, esclareça seus medos, suas dúvidas, pergunte! É até muito normal a primeira consulta ser mais um conhecimento entre vocês, então se prepare e organize suas ideias para que, no retorno ao consultório, você se sinta mais segura e tranquila.As conversas entre médicos e pacientes são sigilosas e voce deve ter a segurança de que o médico não vai repetir a consulta para os pais. O médico só se pronunciará aos pais se houver algum risco de saúde para você, relatado em exames.





 



Meninos
A presença de garotos nos consultórios de urologistas não é tão comum como as meninas no ginecologista. Mesmo assim, o urologista Wagner de Ávila afirma que a frequência já aumentou. “Em muitos casos são os próprios pais que incentivam porque não se sentem 100% seguros para falar de determinados assuntos”.







Nota Dé@ Brasil: Todo o texto foi direcionado à adolescente, pois nem sempre contam com mães ou familiares que estão dispostos a encarar o crescimento natural da menina/menino. 
É sim, uma crítica a falta de dialógo e preconceito entre mães e filhas!
Vejo constantemente meninas nessa faixa etária com muitas dúvidas, que perguntam PARA MIM, por confiança, no dia-a-dia do salão...e suas mães ainda com velhos conceitos, do tipo...menina que vai em ginecologista não é virgem, meu marido me mata ou tenho vergonha de levar, ou o namorado não deixa!? ou o médico vai desvirginar a menina e mais montes de bobagens.
O adolescente tem direito à informação adequada, dignidade e saúde e é dever dos pais encaminhá-los a essa condição.

O nome Hebiatria, é uma referência à Hebe, deusa da juventude na mitologia grega. A Associação Médica Brasileira reconheceu a especialidade em 1998, mas são poucos os cursos de medicina que oferecem essa formação.

O médico hebiatra ajuda diminuir a ansiedade dos jovens e esclarecer algumas das muitas dúvidas que surgem nesta fase da vida - que vai dos 10 aos 18 anos. "É preciso ter um bom preparo e jogo de cintura para lidar com os jovens nesta faixa de idade. O profissional deve ter habilidades especiais para conquistar a confiança do jovem e tranquilizar os pais."
No atendimento aos adolescentes, questões ligadas às doenças sexualmente transmissíveis (DST) sempre são abordadas como forma de prevenção. Atualmente, existem 27 doenças que podem ser transmitidas pelo contato sexual, e no Brasil, são cerca de 2 milhões de pessoas contaminadas com algum tipo delas.
Os especialistas alertam para a necessidade de realização de alguns exames de rotina, e aconselham pelo menos uma consulta no início da puberdade, que deve ser repetida a cada seis meses. Depois desse contato inicial, é recomendada pelo menos uma visita anual ao especialista.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a partir dos 10 anos começa a adolescência, que segue até os 20 anos. Mas o que observamos é que antes dos 10 anos, muitas vezes, algumas crianças já manifestam um comportamento adolescente. E aí é preciso antecipar algumas conversas, alguns assuntos, para que elas não busquem essa informação fora de casa. É preciso entender um pouco o universo do adolescente e conversar com ele a respeito de várias coisas que surgem por aí.

Além das questões físicas é preciso entender o universo social dos adolescentes: o primeiro beijo, a primeira relação sexual, se usou ou não camisinha, a curiosidade em relação à experimentação de drogas, que hoje é muito mais fácil de adquirir.  Existem bebidas alcoólicas dirigidas para o público adolescente que têm mais álcool que cerveja. Em muitas festas, os pais compram essas bebidas porque acham que são fraquinhas.
Sexo e drogas. A gente pensa que, porque hoje em dia existem tantas informações nas revistas sobre isso, eles já sabem de tudo, mas os adolescentes ainda têm muitas dúvidas sobre esses assuntos.

Portanto, existe uma série de orientações que podem ser dadas aos pais e adolescentes sobre várias questões. Hoje, os adolescentes têm muito acesso a informação, mas essa informação nem sempre chega com a profundidade do conhecimento que eles precisam. Eles acham que sabem de tudo, mas quando avaliamos as grandes dúvidas e angústias são basicamente as mesmas de outras gerações.

Na próxima semana teremos enquete mãe X filhas/filhos: voces podem mandar sugestões de perguntas, dúvidas, histórias...o que quiserem, meninas!

bjim,

7 comentários:

  1. Lembrei da época que tive que passar por essas situações e fazer perguntas parecidas com essas :)

    Ótimo post!

    Tá rolando sorteio no blog do kit Bio-Plasty da Néctar do Brasil. Vamos participar?
    http://belezapuraonline.blogspot.com.br/

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    1. rss...a intenção é essa, Mari...se vc tem meninas nessa faixa em casa, filha, sobrinha, vizinha...vale sempre lembrar, ne! é muito importante a atenção para elas!...bjim...vou correndo pro sorteio!

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  2. Muito bom o post, quanto mais informações sobre o assunto melhor! Eu morria de vergonha de conversar com meus pais!
    http://www.feminiceseafins.com/
    bjus!

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  3. Parabéns pela iniciativa desse tipo de post...
    bem esclarecedor para as meninas mais novinhas! =)

    Beijos
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  4. Parabéns pelo post, super completo e útil para os adolescentes :D

    Beijo,
    Laylla.

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  5. Dé@, super útil seu texto. Queria ter lido um assim qdo eu tinha 13 anos e comecei a menstuar. Morria de vergonha de conversar essas coisas... rsrs
    Ah, e pode deixar que, qdo chegar a hora, vou encaminhar meu filhote ao urologista.
    um bjão.

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  6. Muito bom o post, isso com certeza quebra alguns tabus! Bjs Deus te abençoe.

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Obrigada pela visita!
Se voce tem dúvidas, sugestões, críticas deixe seu recado ou seu email que entro em contato com vc!
Bjim,

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